CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - PA
https://www.youtube.com/watch?v=txrr3KaNzBY
"Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido."
Leonardo da Vinci
"Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido."
Leonardo da Vinci
Praias formadas pelo rio Araguaia são atração para turistas que visitam município paraense (Foto: Ray Nonato / Amazônia Jornal) |
Nascer do sol - C. do Araguaia |
Cajueiros - Hotel Tumarã |
Na cabine do monomotor indo para C.Aragauaia |
Rio Araguaia- Vista do Hotel Tarumã |
Saímos
de Belém às 11h para Marabá. Nunca tinha viajado em um avião tão pequeno. Era um monomotor. Ao todo cabiam 5 pessoas. Meeeedo!
E se o único motor falhasse? Melhor não pensar nisto.
No
aeroporto conheci Simmarlene e Francisco, funcionários da empresa contratante e
que viajaram comigo. Conheci também Talita, uma médica coordenadora de uma ONG,
que cuidava dos índios. Que trabalho maravilhoso. Ela me contou várias histórias.
Grandes pessoas.
Como não
tinha copiloto, ocupei o lugar que seria dele na viagem. Achei o máximo. A visão
era maravilhosa.
A viagem
foi tranquila e a conversa foi deliciosa. Adorei a oportunidade de conhecer um
pouco daquelas pessoas.
Quando
chegamos em Marabá, o motorista da empresa já nos aguardava para o próximo
destino da viagem: Conceição do Araguaia.
Estava
muito, muito quente, um calor danado. Entramos em um bar, à beira de uma
estrada bem empoeirada, para tomar alguma coisa, antes de prosseguir viagem. Tomei
sorvete de cupuaçu. Bom demais. Naquele calor, era um manjar dos deuses. Fiquei
muito cansada.
Quando
chegamos em Conceição do Araguaia, já era final de tarde. A cidade deu para
ver, é pequena, mas muito gracinha. Fomos,
direto comer peixe à beira do rio Araguaia, aonde tinha vários bares. As mesas
eram colocadas à margem do rio, de tal forma que a água batia deliciosamente
nos nossos pés, dando uma sensação de alívio naquele dia de intenso calor. Quando a lua surgiu o encanto foi total. Estava
maravilhosa, cheia, brilhante. Nunca esqueci. O rio é lindo, uma paisagem deslumbrante,
dá vontade de ir ficando. A conversa correu solta.
Para
completar comemos o peixe tucunaré, servido inteiro, acompanhado de arroz
branquinho, farofa, vinagrete e pimenta no tucupi. E, claro, cerveja geladíssima.
Ah! Se Valério estivesse aqui, iria adorar e sabe Deus que horas sairíamos
dali. Acho que só quando a maré subisse, muito!
Depois desses momentos deliciosos, fui para a pousada e não gostei nada. O calor era muito, a TV não pegava. Fiquei muito irritada, mas àquela hora não tinha o que fazer. Entrei em contato com Simmarlene, que gentilmente me deu o endereço de um hotel. Tratei de me acomodar com o que tinha, querendo que a noite passasse rápido. E passou. Logo de manhã fui para o hotel e gostei muito. Tinha uma varanda espaçosa, de frente para o rio.
No “quintal” do hotel tinha pés de caju,
carregados, vermelhinhos, maduros. Como tinha que ir logo para o treinamento, foi
o tempo de trocar de roupa. Saborear os cajus, ficaria para depois, bem como
apreciar aquela vista linda.
A
turma do treinamento era muito boa. Foi uma delícia trabalhar com eles. Depois,
o motorista, (esse sim, era muito
bacana) muito gentil, deu uma volta de
carro comigo para conhecer um pouco mais da cidade. Adorei minha curta passagem por Conceição do
Araguaia.
Voltei
para o hotel me sentindo feliz. Dormi bem e pude, na manhã seguinte, apreciar
um belíssimo nascer do sol. Algumas imagens, gostaria de gravar eternamente na
memória, para serem acessadas sempre que quisesse. Pelo menos, fotografei.
Desci
d emalas prontas, para o café da manhã. Pedi autorização ao dono do hotel, para
iniciar meu café pelos cajus. Autorização dada, lá fui eu para me fartar de
caju. Tinha, mais ou menos, seis pés enormes de caju. Os galhos se vergavam, tamanha a
quantidade de frutas maduras... ao alcance da mão, molhadas ainda pelo orvalho
da madrugada. Nem precisava esticar o braço. Tão bonitos, doces, cheirosos. Delícia
demais. Depois de me fartar de caju, terminei o delicioso café da manhã e seguimo para o próximo destino: Redenção.
Saí de conceição do Araguaia,
com vontade de voltar um dia, com a família. Lugarzinho gostoso! Ainda não deu
para voltar. Que vontade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário