terça-feira, 4 de agosto de 2015


CAÇADOR – SC – 2001 – IDEAL/DECISÕES

  

Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.

Einstein, Albert


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O ano era 2001.O tema: Soluções de Problemas e tomada de decisões. Nossa, quanto tempo já se passou. O destino foi Santa Catarina. Lá, nunca tinha ido. E alguns colegas me deixaram um pouco temerosa, dizendo que tomasse cuidado, pois o pessoal de lá era muito bairrista. Embora com um pouco de medo, fui com o coração aberto e me preparei muito, lendo bastante sobre o tema.

Fui para Chapecó em um avião pequeno, barulhento, apertado. De lanche, só amendoim, água e refrigerante. E pensar que agora, algumas companhias só servem água de graça!
Sendo minha primeira vez em Santa Catarina, a expectativa era maior. Como seriam os participantes? Será que gostariam de mim, do meu trabalho? Na verdade, tem que ser excelente. Por mim, pelas pessoas, pela empresa que representava.  Daria dar tudo certo. Tinha que dar. Responsabilidade grande, nível de ansiedade altíssimo.

A viagem foi tranquila e, chegando lá, como sempre, fui direto para o hotel.
O hotel em Chapecó era uma graça. Muito acolhedor. O almoço gostoso e caro. Fui conhecer um pouco da principal avenida, que fica próxima ao hotel. Achei muito legal, cidade limpa, muito verde, ruas largas. Fiz compras. Que chic!

Muito linda a cidade. Prédios todos pintados, conservados, como se fosse recente.
É, mas ficar em hotel é ruim!  Muita solidão.  À tarde sai, para um lanche e uma cerveja gelada. Presenciei um por de sol maravilhoso. Barzinhos abertos, com cadeiras na calçada, me fez lembrar os botecos deliciosos de Belo Horizonte. Pessoas fazendo caminhada, tranquilamente. É, isso é vida, é viver!
De volta ao hotel. Dormir, descansar, para estar bem para o treinamento.

Saí para a cidade de Caçador, aonde seria o treinamento, com 30 minutos de atraso. Já não gostei tanto. Sou neurótica com pontualidade. Detesto atrasos. Gosto de chegar no local com no mínimo uma hora de antecedência, para preparar tudo com calma, checar equipamentos, enfim, cuidar de tudo que é necessário, antes que o primeiro participante chegue.  Levamos 2h40 para chegar. Também me pareceu ser uma cidade agradável. Fui muito bem recebida. A turma muito dinâmica, alegre. Que ótimo. Fiquei tranquila e o entrosamento foi super fácil, espontâneo. Aprendemos e nos divertimos. Piada de mineiro foi o que não faltou nos intervalos para cafés e almoço.
No intervalo do café da tarde, uma participante me “segurou”, pedindo orientações sobre como agir a respeito de uma situação empresarial difícil que estava vivendo.
Fomos as últimas a retornar para a sala e, fui recebida com todos, de pé, cantando a música: “Ó Minas Gerais, quem te conhece, não esquece jamais...” Foi lindo, fiquei muito, muito emocionada. Depois cantaram novamente no encerramento. Gostaram de mim. E eu deles. Muito. Tão gentis, tão acolhedores. Quem era bairrista? Não conheci.

De volta para casa. Imaginem? Fui sorteada pela Rio Sul e ganhei um minigravador; coisa raríssima de acontecer. Sem fita. Não sei para que servirá, mas ganhei. É bom ganhar coisas.

Ah! Curiosidades de Chapecó: aos domingos, as pessoas vão para a Avenida Getúlio Vargas, tomar chimarrão e comer pipocas! Já pensou! Qualidade de vida! Quero voltar!

Outra: você marca consulta no SUS por telefone. Pode? Pode sim! E os banheiros públicos são ótimos, super limpos.

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