terça-feira, 8 de setembro de 2015




OEIRAS – PI – 2001 – http://oeiras.pi.gov.br/

“Pessoas com metas triunfam porque saben para onde vão. É tão simples como isso. ”
Nightingale, Earl
  






 
Momento em sala: Dinâmica da escola de samba e do jantar.

Oeiras é uma cidade bem pequena. O treinamento começou às 14h e foi até às 22h.
Turma bem agitada. Deu trabalho. Muito barulhentos. Mas foi bom. O tema motivação gerou muita polêmica. Alguns não aceitaram o de que motivação é intrínseca à pessoa e que conceitualmente ninguém motiva ninguém. Podemos estimular, influenciar, mas a pessoa só muda se ela quiser.

Há muita literatura escrita por psicólogos, administradores, pedagogos, sociólogos, sobre a motivação buscando o entendimento do comportamento humano.
Teorias, tais como: Teoria Comportamentalista, que tem como alicerce a relação estímulo-resposta ; Teoria das Necessidades de Maslow, ou Pirâmide de Maslow, que apresenta as necessidades humanas de forma hierarquizada e afirma que o ser humano busca atendê-las de forma sequencial (necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de autoestima e de autorrealização); Teoria das Expectativas, que descreve a concretização de uma ação como uma decisão pessoal, baseada nas recompensas esperadas e no esforço estimado para sua realização; e  Teoria Higiene-Motivação de Herzberg, buscam explicar as motivações do ser humano.

A discussão sobre o tema foi fervorosa e cheia de exemplos de pessoas que foram motivadas, por exemplo, a parar de fumar, beber, voltar a estudar.
Na verdade, penso que o que as pessoas não querem é que lhes seja tirado o “mérito”, o orgulho de ter motivado alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa; a importância que se tem na vida da pessoa que mudou por amor, amizade etc.
Afinal de contas, concordar que ninguém motiva ninguém é diminuir o poder de controle do outro, de significância em sua vida. Penso eu.

Foi uma bela discussão, mas no fim das contas cheguei a conclusão que preciso ler mais a respeito, ter mais embasamento para fundamentação dos conceitos. Adoro quando isto acontece, pois me sinto instigada a buscar mais conhecimento, lendo artigos, livros, discutindo com pessoas que sabem mais do que eu.
E no final das contas o mais importante é saber: o que me motiva? O que me faz acordar e levantar da cama com ânimo, bom humor, cheia de energia?
Será que a maioria das pessoas tem claro o que as motiva? Receio que não.
Comprovei que não fazendo essa pergunta para os participantes dos treinamentos.

Falar em motivação, é falar em sonhos, objetivos, metas, faça sol, faça chuva.
Quando perguntava um a um o que o motivava, o silêncio se instalava, e às vezes, percebia até uma certa angústia na pessoa. Alguns nunca sequer pararam para pensar sobre o assunto, sobre si próprios. Enfim, viviam (ou vivem) sua vida, pegando carona, ajudando outros a realizarem seus sonhos. Será esta a motivação delas?
Valeu. Agradeço ao grupo a oportunidade da reflexão, das trocas e estímulo para buscar mais conhecimento.

Quando o treinamento começa às 14h, por volta das 19h, paramos para jantar. É, verdade. Jantar mesmo.
O nosso jantar teve como prato principal o arroz com pequenos pedaços de carne de sol, chamado de Maria Isabel. Foi interessante: sentamos nas escadarias da igreja, cada um com seu prato no colo, e ali fizemos a refeição. Estava uma noite quente, com uma bela lua. Foi um momento muito gostoso em todos os sentidos: a comida, as conversas, o lugar.

O arroz Maria Isabel é uma variação do arroz carreteiro.

O arroz de carreteiro, ou simplesmente carreteiro, é um prato típico da Região sul do Brasil (embora, atualmente, já esteja incorporado à cozinha brasileira, sendo comum saboreá-lo em todo o país). É feito de arroz ao qual se adiciona carne-seca ou carne de sol desfiada ou picada, às vezes paio e linguiça em pedaços, refogados em bastante gordura, com alho, cebola, tomate e cheiro-verde.[2] Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, é também conhecido como maria-isabel, e preparado com carne de sol. https://pt.wikipedia.org/wiki/Arroz_carreteiro

Fiquei hospedada em um hotel onde funciona uma pizzaria e que me lembrou um pouco o “Onhas do Jequi” – bar que eu e Valério tivemos em Belo Horizonte – MG. O que me fez lembrar foram músicas e decoração rústica. A proprietária do hotel/pizzaria, quando iniciou o negócio sequer sabia fazer a massa. E olha que a pizza era bem gostosa! Ela me contou parte de sua história, lutas, alegrias. Enquanto isto, músicas de boa qualidade davam um toque especial àquele lugar tão charmoso, bem cuidado.

Foi uma noite de bom sono. Acordei revigorada e motivada para seguir viagem. 
Próximo destino: a cidade de Picos.

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