segunda-feira, 19 de outubro de 2015






Cidade pequena, charmosa com praças grandes e arborizadas. Bucólica.
Lembra minha cidade natal: Cordisburgo.  Quanta criança eu vi por lá!
Esta foi a menor turma que tive de treinamento: cinco participantes e duas que foram como “substitutas”, como se pudesse ocorrer isto. Mas pôde, pois não tinha como trabalhar com apenas cinco pessoas. Até a Márcia (representante da empresa contratante) participou. E não é que o treinamento foi legal? Faltou energia, tivemos que acender velas e  ficou bem intimista, um ambiente agradável. Naquele época usávamos o velho retroprojetor e transparências. Nossa, quanta coisa mudou em uma velocidade assustadora. Lembro que chegava em algumas cidades, com pouco recurso e era preciso pedir emprestado o retroprojetor da escola, da prefeitura. E às vezes, ele era tão velho que não podia ficar ligado muito tempo seguido, pois esquentava demais. Que coisa!
Em uma situação dessas, que falta energia e sem o apoio das transparências, se não temos o total domínio do conteúdo a situação se complica e muito. Realmente, nós, facilitadores, coordenadores, seja lá o nome que se dê, temos que estar preparados para lidar com todo tipo de imprevisto.
E a luz de velas concluímos o treinamento. Foi muito diferente, muito mesmo.
Uma das participantes era esposa do Prefeito e olha só: em um certo momento Márcia (representante da empresa contratada) a chamou na minha frente e disse que eu iria dormir na casa dela. Coitada, nem teve chance de dizer não. E eu fiquei muito sem graça. Que chato, mas tinha que dormir em algum lugar e lá não tinha hotel. Dormir em casa de participante não era novidade. Às vezes a cidade é tão pequena que não tem pousada, hotel. E lá fui com o prefeito e a primeira dama. Eles, muito educados, foram bem agradáveis e eu fiz o possível para ser também.

A fazenda deles, bem próxima da cidade, era uma graça. Muito grande e bem cuidada. Uma grande varanda, jardins, pés de frutas...
Estávamos cansados, já era tarde, comemos alguma coisa rápida e cama. Dormi profundamente.

Outras comidas que experimentei nestas andanças pelo Piauí: creme de galinha, suco de açaí, de pupuaçu e sorvete de jaca e mangaba (que delícia!).
Próxima etapa: Teresina, última turma de treinamento desta viagem.

Já cansada, morrendo de vontade de voltar para casa, meu marido, meus filhos. Sinto tristeza. Gosto do que faço, quando estou em sala esqueço de tudo. Mas não é fácil: deixar a família, às vezes viajar horas e horas, dormir em locais nem sempre muito bons, às vezes ruins por demais... enfim...faz parte. No final, quando vemos as avaliações, o que escrevem, faz valer a pena, sentimento de missão cumprida e muito bem cumprida.

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