terça-feira, 8 de novembro de 2016



O TEMPO DE CADA UM

"Estou de volta pro meu aconhego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo um sorriso sincero, um abraço
Pra aliviar meu cansaço e toda essa minha vontade".
Dominguinhos


Tempo vai, tempo vem. Faz tempo que não escrevo, que não conto histórias... Tenho sentido saudades.

Entretanto, muitas histórias estão acontecendo em minha vida. São muitas as histórias. E, às vezes, é preciso afastar um pouco para buscar sentidos, tentar outros arranjos, outras pessoas, outros sentimentos. E quem sabe, outros lugares.
Tem momentos na vida que tudo fica confuso, bagunçado, meio que perdido. É isso, é assim que tenho me sentido. É um desarranjo.

Tem momento na vida que me sinto grande forte, poderosa, amada, querida.

Outros... ai de mim! Isso mesmo: ai de mim. Eu fico no papel de vítima? Com pena de mim mesma? Me sentindo uma incompetente, meio que fracassada, sem criatividade, sem prumo, sem rumo. Ai!
As dúvidas são tantas, que até mesmo esse espaço de compartilhamento ficou “adormecido”.

Quando pensei em criar um blog, o objetivo era registrar histórias vividas que queria fossem registradas de alguma forma. E assim o fiz. Lamento não ter feito o registro de todos as histórias de treinamentos, assim como lamento não recordar de todas as pessoas, embora todas tenham sido importantes. Foram tantas...

Pois bem e agora?

Quero continuar a escrever, fazer registros, contar histórias do dia a dia, não apenas dos treinamentos que já foram realizados, quero falar do profissional e do pessoal. De coisas diferentes, misturadas. Pode ser uma dica para planejar um bom treinamento, uma reflexão sobre liderança, uma dúvida. Pode ser contar um fato interessante, engraçado, um desejo, um sonho. Pode ser sobre qualquer tema. Pode ser o meu espaço e o de quem mais quiser. Será.

Assim será. Cada dia um dia, um dia de cada vez. O sentimento, o desejo, a saudade, as perdas, os ganhos, alegrias e tristezas. Eu, você, nós e quem vier.
Escrever para mim, é como um aconchego. É o abraço, quando a vontade de falar se cala. É o conforto, o encontrar comigo mesma. E eu preciso estar comigo, ficar sozinha, em silêncio turbulento, pois os pensamentos fervilham. Mas fervilham de certa forma calmos, buscando entendimento, respostas, rendendo às vezes a dor, a ausência de pessoas que amo e que nem sempre podem (ou querem) me ouvir.


É isso. Histórias misturadas. Tudo junto e misturado. É a vida.